
Em novembro de 2020, o PayPal anunciou que seus usuários poderão fazer transações e armazenar Bitcoin e criptomoedas em suas contas.
Com isso, os mais de 340 milhões de usuários do PayPal em todo o mundo terão acesso de maneira simples e segura a alguns dos principais criptoativos do mercado. Além do Bitcoin, também estarão disponíveis Bitcoin Cash (BCH), Ether (ETH) e Ripple (XRP).
Essa entrada no criptomundo deu-se após longos anos de especulações e receios por parte do gigante de pagamentos. Obviamente, tal notícia impulsionou ainda mais o já aquecido mercado de criptomoedas deste ano, e parece abrir um cenário bastante otimista para os próximos.
Como declarou recentemente o atual CEO do PayPal:
“A mudança para formas digitais de moedas é inevitável, trazendo consigo vantagens claras em termos de inclusão e acesso financeiro; eficiência, rapidez e resiliência do sistema de pagamentos; e a capacidade dos governos de desembolsar fundos para seus cidadãos rapidamente”.
Dan Schulman, CEO do PayPal.
Mas como PayPal e Bitcoin finalmente aderiram um ao outro? E quais são as consequências imediatas e de longo prazo para o mercado das criptomoedas?
É o que o blog da Cripto InterCambio te explica agora. Continue lendo!
PayPal e Bitcoin: uma longa jornada… com final feliz.
O gigante dos pagamento online e a maior de todas as criptomoedas têm uma relação longa e bastante conturbada.
Segundo nos conta o site Decrypt, entre 2013 e 2014, o PayPal estabeleceu pontes alguns players importantes do mercado de criptomoedas.
Um primeiro passo nesse sentido foi a compra da Braintree, uma companhia especializada em pagamentos com ativos digitais. Além disso, firmou parceria com a empresa de BitPay, Coinbase e a GoCoin.
No entanto, após essa primeira tentativa de aproximação, o PayPal pareceu ter colocado o pé no freio. Em 2015, a empresa afirmou que seu sisema de pagamentos não poderia ser utilizado para a compra de criptomoedas.
Em 2018, Schulman afirmou que o Bitcoin era um experimento interessante. No entanto, impossível de ser utilizado em casos de uso reais, especialmente dvido à sua volatilidade.

2020 foi o ano em que a empresa entrou de vez no criptomundo. O PayPal firmou uma parceria com a Paxos, empresa especializada em pagamentos digitais especializada em criptomoedas.
Com essa parceria, firmou-se uma espécie de “seguro contra volatilidade”, que é coberto pelo próprio PayPal. Assim, evita-se o risco vinculado à flutuação de preços, inerente aos criptoativos. E facilita a vida de quem desejar fazer transações normais.
Consequências para o Bitcoin
Sem dúvidas, esse é um momento histórico para a maior de todas as criptomoedas, que poderá levar a sua adoção a um novo patamar.
O PayPal tem mais de 346 milhões de contas ativas em todo o mundo. Essa empresa, aliás, não para de crescer – junto com a própria economia digital em todo o planeta.

Tal notícia significa que cada um desses usuários terá fácil acesso à Bitcoin e à outras criptomoedas, fornecido por uma empresa grande e respeitável.
E por que isso é uma notícia tão promissora?
Simplesmente porque o valor das criptomoedas está no tamanho de sua rede.
Quanto maior a quantidade de usuários, investidores e laços com a economia real, maior é o tamanho da rede. E, com isso, mais valiosa a criptomoeda.
É como se fosse um vírus.
Como o Bitcoin e as criptomoedas são ativos escassos, aumentos na demanda tendem a levar os preços a patamares ainda mais altos.
Isso sem falar no “efeito manada” que a adoção das criptomoedas pelo PayPal tende a ter. Outros serviços de pagamentos digitais, como Skrill, Neteller, Ecopayz e assim por diante não irão querer ficar para trás nessa.
Neste momento, é uma questão de tempo até que a principal criptomoeda consiga superar seu All-Time High de $20k por cada moeda.
E o céu pode ser o limite. Já escrevemos aqui que, à longo prazo, tem analista sério que fala em Bitcoin à um milhão de dólares por unidade.
Como dissemos naquele texto:
“[…] o Bitcoin espalha como um vírus. Enquanto cresce a rede, a tendência de longo prazo é de valorização – mesmo que o preço posso variar em espaços curtos de tempo.”
Never Look Back: o futuro do Bitcoin
Nesse sentido, estamos vendo a primeira de todas as criptomoedas firmar-se cada vez mais como um meio de pagamento factível.
Mas, sobretudo, como uma especial reserva de valor Nesse sentido, o BTC é semelhante à ativos tradicionais, como ouro ou a prata.
Entretanto, diferentemente de metais, tal reserva de valor é essencialmente digital. E, por isso, tão adequada aos dias de hoje.
O Bitcoin é para todos
Pouco mais de dez anos desde o lançamento da rede Bitcoin, a adoção dessa tecnologia só cresce.
Para além de usuários comuns, cada vez mais investidores institucionais estão percebendo que a tecnologia blockchain é confiável, e que o Bitcoin é uma excelente reserva de valor.
Prova disso é que grandes investidores de Wall Street estão comprando essa criptomoeda massivamente, turbinando ainda mais seus preços.
Mas para além dos grandes investidores e tubarões, o Bitcoin e as criptomoedas têm potencial para beneficiar as massas da população.
Pequenos investidores podem se aproveitar do lucro obtido com flutuações. Pessoas sem conta bancária podem enviar e receber dinheiro sem necessitar de bancos. Indivíduos que queiram enviar remessas para o exterior podem fazê-lo a custo baixíssimo se utilizando dessa tecnologia.
Não é por acaso que o PayPal, após anos de expectativa, abraçou as criptomoedas. Essa tecnologia é simples, boa e segura, e a demanda por ela só vai crescer daqui para frente.
Considerações Finais
Tudo leva a crer que o Bitcoin e o mercado das criptomoedas está em um momento ascendente, e que essa tecnologia de fato veio para ficar. Investindo de modo consciente, será possível obter bons retornos com criptomoedas
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